Os livros e sítios didáticos geraram uma grande ambiguação quanto à existência de uma megalópole brasileira. Existem os livros que afirmam a existência de tal, onde estariam no eixo localizado no sudeste, vale do Paraíba, as regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro, interligadas especialmente pela Via Dutra. No entanto, existem outras fontes de informação que adicionam mais uma metrópole à região; algumas citam a Baixada Santista, outras, Campinas.
Todo esse caos na informação ainda é expandido diante das obras que indicam a inexistência de tal megalópole, ou ainda, que acusam sua existência para então afirmar que de fato não há ligação entre as regiões metropolitanas, que a mesma ainda está em processo de formação, contra-dizendo-se, assim. Na verdade, entre Rio de Janeiro e São Paulo não se verifica a existência de uma megalópole, mas de um complexo metropolitano.
Essa área é o lar de nada menos de 22% da população do Brasil, embora cubra apenas 0,5% de todo o território nacional. A região corresponde, ainda, a 60% de toda produção industrial brasileira.
Naturalmente, esse complexo desempenha funções que o encaixam nesse grau de urbanização, tanto em aspectos culturais, quanto em aspectos financeiros; seus dois principais pólos estabelecem uma forte conexão entre as outras cidades brasileiras e com o restante do planeta
Porém, pode-se afirmar que já há uma megalópole (ou macrometrópole, conforme a definição da EMPLASA) entre São Paulo e Campinas, caraterizada por uma mancha urbana contínua e forte integração econômica e social. Esta enorme mancha urbana ameaça espalhar-se até pólos como Sorocaba e Baixada Santista. Pelo outro lado, está a atingir São José dos Campos e, daí, seguir sua trajetória até unir definitivamente São Paulo e Rio de Janeiro numa mancha urbana única.
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